Partido do Trabalho do Irã (Toufan): Sobre as ameaças militares do imperialismo Americano contra o Irã
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O Partido do Trabalho do Irã (Toufan) condena de forma
contundente, veemente e categórica tanto a intensificação das sanções desumanas
e ilegais, quanto as ameaças militares lançadas pelos Estados Unidos contra o
Irã e seu povo. Reiteramos, mais uma vez, nossa firme oposição a toda e
qualquer forma de ingerência estrangeira nos assuntos internos do Irã, assim
como repudiamos com vigor as imposições, as pressões e as chantagens de
natureza imperialista e colonialista, que buscam submeter a nação iraniana aos
ditames do capital financeiro internacional.
Uma guerra de agressão movida pelo imperialismo
estadunidense, com o objetivo de manter sua hegemonia mundial e preservar a
obsoleta ordem unipolar no Oriente Médio, acarretará consequências extremamente
destrutivas tanto para os povos da região quanto para a paz mundial. Os
exemplos históricos estão à vista de todos: as políticas de sanções e as
agressões militares desencadeadas contra o Iraque, a Líbia, o Iêmen, o
Afeganistão e a Síria arrastaram essas nações para a ruína completa, impondo
condições de vida absolutamente intoleráveis às suas populações. O imperialismo
estadunidense, sob a liderança direta de Donald Trump, procura agora impor sua
vontade belicista ao Irã. Trump, com suas ameaças de tom fascista e suas cartas
repletas de chantagem, atuando como representante fiel do grande capital
financeiro e dos monopólios gigantescos dos Estados Unidos, tenta forçar o
governo iraniano à capitulação diante de suas exigências coloniais.
O direito de desenvolver energia nuclear para fins
pacíficos é uma prerrogativa legítima e inalienável de qualquer país, incluindo
o Irã, conforme estabelecido pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).
Por isso, condenamos e rejeitamos de maneira inequívoca todas as ameaças e
ações hostis do imperialismo e do sionismo contra o programa nuclear pacífico
do Irã.
O governo de Donald Trump empenha-se com todas as suas
forças na tarefa de proteger e ampliar os interesses políticos e econômicos das
corporações monopolistas estadunidenses na região do Golfo Pérsico, ao mesmo
tempo em que busca enfraquecer e derrubar o Irã, país membro da Organização de
Cooperação de Xangai, do grupo dos BRICS e parceiro estratégico da Iniciativa
Cinturão e Rota (Nova Rota da Seda), bem como aliado político e econômico da
China e da Rússia.
A campanha propagandística conduzida pelos
representantes oficiais dos Estados Unidos contra o Irã não passa de uma
coleção de mentiras grosseiras e fabricações descaradas. O Irã, ao contrário
das acusações imperialistas, não violou os termos do Acordo Nuclear de Viena
(JCPOA) e não é o agente provocador responsável pelas tensões e conflitos que
assolam a região. A máquina de propaganda do imperialismo manipula os fatos,
inverte as relações entre sujeito e objeto, entre agressor e agredido,
distorcendo a verdade dos acontecimentos. Os genocídios em Gaza, os massacres
contra o povo do Líbano e do Iêmen, assim como a instalação e o fortalecimento
do Estado Islâmico (ISIS) em Damasco, são todos produtos diretos da ação
criminosa das potências imperialistas, do sionismo e de seus agentes regionais.
O imperialismo estadunidense, com suas agressões
militares contínuas contra os países do Oriente Médio e seus vizinhos,
converteu os povos da região em vítimas constantes de suas operações
terroristas e de sua política de desestabilização. Washington é o principal
responsável pela escalada de tensão, violência e insegurança nesses países. As
25 bases militares que os Estados Unidos mantêm espalhadas pelo Oriente Médio
são, na realidade concreta, verdadeiros focos de ameaça e centros permanentes
de provocação militar. Enquanto houver presença militar dos EUA na região e
enquanto persistir o tumor cancerígeno do sionismo, os povos do Oriente Médio
não conhecerão paz nem segurança.
O Partido do Trabalho do Irã (Toufan) reafirma, com
absoluta clareza, uma posição que já expressou reiteradamente: toda e qualquer
mudança política ou transformação de governo no Irã é uma questão interna, que
diz respeito única e exclusivamente ao povo iraniano. Apenas o povo do Irã, e
nenhum poder imperialista ou força sionista, tem o direito legítimo de decidir
o destino político de sua nação.
Não às sanções!
Não à agressão militar imperialista contra o Irã!
Tirem as mãos do irã!
